Metamorfoses do tempo
As categorias tradicionais do tempo, suas dimensões de passado, presente e futuro, a relação entre tempo estático e tempo dinâmico são inutilizáveis. Os lugares-sem-lugar e os tempos-sem-tempo da contemporaneidade são a ordem do mundo, a moldura dentro da qual nossa existência flui. READ MORE
Neurônios mágicos
Se o movimento do tempo — a própria trama da realidade e do agir humano — se desenvolve entre fluxos de instantes privilegiados, a música é, então, o paradigma original em que ressoam os próprios ecos da consciência. Não será a consciência uma partitura que se torna melodia? Uma melodia é muito mais do que as notas que a compõem.READ MORE
A escrita da ausência
Toda forma de separação, mesmo a mais trágica e violenta, sempre é uma separação do próprio Eu, daquela parte de nós que é aquele determinado lugar, aquele determinado episódio. Até por isso a nostalgia é um sentimento terno e tocante, doce e doloroso. Claro, sempre nos separamos de alguma coisa que vivemos ou que viveu em nós, mas sempre é do nosso Eu de outrora que nos separamos. Origina-se desse adeus, a nostalgia. Aquele nós vivido naquele tempo e naquele lugar não existe mais. Transformou-se irremediavelmente e é impossível tê-lo de volta.READ MORE