What does the word subject designate? A name inevitably involves choosing between one statement of reality and another. In identifying with it we allude ourselves that we are subtracting it from the mutability of time. What is that fixed, atemporal image of ourselves that we call I? What is its semantic value and how can we come to know it? Again, who am I referring to…
Posts TaggedBrain
An inexplicable and surprising happiness
Surely the exceptional nature of consciousness has never been more effectively evoked than in Proust’s recollections of madeleines. The echo of a far-off sensation generates in Marcel a stunning sensorial kaleidoscope. Fragments of experience, relegated to the archives of his memory, are brought back to life. Mnemosyne does not merely rescue Marcel from a sense of guilt, from anxieties and the contingency of the present. The ecstatic recollection provides a…
A constantly changing chimera
More than a century ago psychoanalysis set neurology and psychiatry an unprecedented challenge by revealing that the effects of the unconscious are more potent than those of consciousness, and that unconscious drives are constantly trying to surface in conscious life.
The uneasy bond with things
As a rule we do not give any thought to how objects appear to our consciousness. Nor to how conscious acts appear to our reflection. Objects never emerge from their silence.
Nos bastidores do teatro da mente
Falar está entre as ações diárias mais importantes e, pelo menos na aparência, mais simples. Todo dia, na ponte de comando de nossa mente, pronunciamos corretamente e sem esforço uma enorme quantidade de palavras, enquanto na sala de máquinas nossos laboriosos sherpas estão ocupados compondo e decompondo frases, assegurando plena fluidez a nossos discursos.
O corpo doente
Ainda hoje, a doença do corpo (e, portanto, da existência doente) é a emergência que desfia e extenua o jogo de resultado zero das compreensões, das interpretações, das explicações. A corporeidade doente – a condição do Eu e do mundo que se eclipsam no sintoma do corpo doente, enquanto o sujeito se retrai (dissimulando a si mesmo) numa concretude que apaga toda dimensão metafórica do discurso…
Fidelidade e infidelidade da memória
A memória humana é uma faculdade maravilhosa e enganosa. Embora muitos a considerem um arquivo imutável de experiências e recordações, o que ela guarda não está esculpido em pedra. De fato, as lembranças tendem a desbotar com o tempo, deformando-se e indo ao encontro, mesmo em condições normais, de uma lenta decadência, de um esquecimento fisiológico.
O que nos move para a mudança
È espantosamente interessante o que está acontecendo à nossa volta. Às conturbações que marcam nossa época, e que escandem minuto a minuto nossa vida, parece corresponder a mais dramática insuficiência de meios intelectuais circulando. Nenhuma descrição estável desse tempo descosturado, entretecido de rompimentos e de traumas. Nenhuma interpretação sólida das tendências e contratendências para nos ajudar a compreender essa época de utopias invertidas, de costuras impossíveis,…
O continente inexplorado da esperança
Todo novo início está relacionado com a esperança, um continente tão apinhado quanto inexplorado. Acredito que a esperança tenha sido oferecida aos homens para que não aceitassem o mundo assim como ele é, para que apreendessem o movimento das coisas, e não como prêmio de consolação pelas vicissitudes individuais ou da história. Há uma imagem kantiana que retrata a racionalidade humana como uma cândida pomba que…