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Viaggio al di qua della coscienza
Di solito non riflettiamo su come gli oggetti si presentano alla nostra coscienza. Né su come gli atti di coscienza si danno alla nostra riflessione. Eppure è proprio questa relazione a farci familiarizzare con le cose, a farci sintonizzare con gli altri, a tracciare una linea di continuità tra presente e passato. È un’esperienza primaria su cui la riflessione può influire solo minimamente.
A insustentàvel luz do intelecto
A racionalidade ainda é um território em boa parte desconhecido, habitado por gente como nós, parcialmente ignorante, com um tempo limitado à disposição e um futuro incerto, e não um lugar em que a luz do intelecto irradia com os seus esplendorosos raios a realidade do mundo.
Do Rift Valley ao Silicon Valley
Na longa viagem evolutiva da espécie humana, a consciência facilitou a comunicação entre os semelhantes. Na realidade, já antes da hominização, os primatas possuíam um córtex frontal capaz de elaborar informações, medir-lhes a confiabilidade e catalogá-las para tomar decisões. O seu cérebro era equipado para fazer previsões: a) distinguir o melhor do pior e o útil do prejudicial; b) fundamentar expectativas nas próprias ações; c) agir…
Tramas do tempo
O tempo é, desde sempre, o cerne de nossas perguntas. Um mistério dentro do mistério. Pensar o tempo é expor-se à derrota de pensamentos e a palavras intratáveis. No entanto, tudo nos remete ao tempo: o ritmo dos dias e das estações, a incerteza do futuro, a impossibilidade de reviver o passado, a experiência da juventude e da velhice, o limiar que se fecha às nossas…
O corpo doente
Ainda hoje, a doença do corpo (e, portanto, da existência doente) é a emergência que desfia e extenua o jogo de resultado zero das compreensões, das interpretações, das explicações. A corporeidade doente – a condição do Eu e do mundo que se eclipsam no sintoma do corpo doente, enquanto o sujeito se retrai (dissimulando a si mesmo) numa concretude que apaga toda dimensão metafórica do discurso…
Fidelidade e infidelidade da memória
A memória humana é uma faculdade maravilhosa e enganosa. Embora muitos a considerem um arquivo imutável de experiências e recordações, o que ela guarda não está esculpido em pedra. De fato, as lembranças tendem a desbotar com o tempo, deformando-se e indo ao encontro, mesmo em condições normais, de uma lenta decadência, de um esquecimento fisiológico.
É a moralidade humana realmente recíproca?
O que a neurobiologia nos faz conhecer sobre funções humanas fundamentais como a sensação, a percepção, a memória, a emoção, o sentimento, a intencionalidade e a intersubjetividade, deve ser objeto de uma reflexão atenta para os que se perguntam como é preciso agir do ponto de vista moral. Se a distinção entre o que é certo e o que é errado depende de nossas estruturas cerebrais,…