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Razão e emoção: um conflito insensato

Por boa parte do tempo, fazemos escolhas com base em instâncias não plenamente conscientes. Claro, decisões fundamentadas em estratégias de raciocínio formal são possíveis, mas elas sempre devem ser cotejadas com a memória de eventos passados para a formulação de soluções voltadas à obtenção dos resultados que se desejam. Especialmente em situações de incerteza, sistemas como esses são extremamente úteis para agirmos com perícia e rapidez….

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An inexplicable and surprising happiness

Surely the exceptional nature of consciousness has never been more effectively evoked than in Proust’s recollections of madeleines. The echo of a far-off sensation generates in Marcel a stunning sensorial kaleidoscope. Fragments of experience, relegated to the archives of his memory, are brought back to life. Mnemosyne does not merely rescue Marcel from a sense of guilt, from anxieties and the contingency of the present. The ecstatic recollection provides a…

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Alla base del faro non c’è luce ..

Non sapremo mai in che modo pensieri e voci si compongono in quel perfetto mistero che chiamiamo libro. Scrivere è, inevitabilmente, un’esperienza delle vicissitudini del linguaggio e delle sue parole che, come frammenti di testi remoti, riprendono a vivere aprendosi all’avvenire. Come se, a nostra insaputa e instancabilmente, un testo segreto avesse lavorato in noi per dar vita a costellazioni di senso, a domande senza risposta…

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Fidelidade e infidelidade da memória

A memória humana é uma faculdade maravilhosa e enganosa. Embora muitos a considerem um arquivo imutável de experiências e recordações, o que ela guarda não está esculpido em pedra. De fato, as lembranças tendem a desbotar com o tempo, deformando-se e indo ao encontro, mesmo em condições normais, de uma lenta decadência, de um esquecimento fisiológico. 

O continente inexplorado da esperança

Todo novo início está relacionado com a esperança, um continente tão apinhado quanto inexplorado. Acredito que a esperança tenha sido oferecida aos homens para que não aceitassem o mundo assim como ele é, para que apreendessem o movimento das coisas, e não como prêmio de consolação pelas vicissitudes individuais ou da história. Há uma imagem kantiana que retrata a racionalidade humana como uma cândida pomba que…

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O tempo que vivemos

Um silêncio paradoxal e enigmático envolve a história. Um tempo acidental, de utopias invertidas, emoldura uma experiência suspensa, sem direção, que se despediu definitivamente do passado. O progresso fixou o fio do tempo ao redor de um eterno presente: um presente cada vez mais irrepresentável. As respostas ao problema da temporalidade não resolveram o enigma: apenas permitiram ao homem historicizar o próprio tempo biológico. Mas o…

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